O branqueamento dentário é um procedimento cada vez mais comum nas clínicas dentárias. Esta intervenção tem como objetivo tornar os dentes mais brancos, sem danificar o esmalte.
O consumo de café, tabaco e alimentos com corantes altera, de forma gradual, a coloração dos dentes. Com os anos, e dependendo dos hábitos de cada pessoa, é natural que a dentição assuma um tom manchado. Esta alteração não tem, por norma, impacto na saúde oral, mas tem efeitos estéticos que se refletem na autoestima.
Quando surgiram as primeiras opções de branqueamento dentário, os tratamentos eram bastante dispendiosos. Com os avanços da Medicina Dentária e a proliferação de novas opções de tratamento, esta intervenção tornou-se mais acessível.
Apesar do crescente recurso ao branqueamento dentário, a generalidade das pessoas tem ainda algumas dúvidas sobre este procedimento. Nos pontos seguintes, damos resposta às questões mais frequentes.
1. Que tipos de branqueamento dentário existem?
Os procedimentos existentes dividem-se, essencialmente, em dois tipos: os branqueamentos em consultório e os que são feitos em ambulatório.
O branqueamento dentário feito numa clínica/consultório é realizado através de um gel branqueador. Este produto pode ser acelerado luz ou calor. Pelo contrário, em ambulatório, pode escolher um tratamento prescrito e acompanhado semanalmente por um médico dentista.
Se procurar um especialista para realizar o branqueamento em casa, este irá construir uma goteira em acrílico com o formato da sua dentição. O molde serve para colocar o gel e deve ser usado diariamente enquanto dorme ou durante cerca de duas horas quando está acordado.
Esta opção de branqueamento em ambulatório é mais efetiva e segura do que os kits e dentífricos adquiridos nas farmácias. Além disso, não é recomendado que faça o tratamento sem aconselhamento de um profissional.
2. O procedimento funciona da mesma forma em todos os pacientes?
Na realidade, o agente branqueador não atua igualmente em todos os dentes. Nos tratamentos feitos em consultório, por norma, os efeitos tornam-se visíveis mais rapidamente.
Os branqueamentos em casa e em consultório têm resultados semelhantes, sendo o de consultório mais indicado para quem tem pouco tempo para fazer o tratamento e tem urgência em finalizá-lo para uma data especial (por exemplo, o casamento).
Contudo, os resultados dos dois tipos de branqueamento são sempre influenciados pelos hábitos, alimentação e higiene oral de cada pessoa.
3. Quais os efeitos secundários do branqueamento?
Se for realizado devidamente e com produtos fiáveis, o branqueamento dentário não deve ter efeitos secundários de monta. Contudo, o aumento da sensibilidade dentária é um dos sintomas mais expectáveis. Esta sensação pode durar algum tempo, dependendo da tendência natural de cada um e da exposição efetuada.
4. Qual a duração do efeito desta intervenção?
Não existe uma única resposta a esta questão. A ação do branqueamento dentário pode durar vários anos ou precisar de ser reforçada anualmente. O médico dentista poderá determinar com precisão esta necessidade após analisar os seus dentes e o resultado do branqueamento. O tabagismo, os hábitos alimentares e a higiene oral são, mais uma vez, determinantes para ditar a duração do procedimento.
5. Qual o preço médio do tratamento?
O valor do branqueamento dentário varia muito conforme o método escolhido. Por norma, os tratamentos feitos em ambulatório através de goteiras são menos dispendiosos do que os realizados em consultório.
É importante realizar procedimentos seguros, porque um produto mais agressivo pode danificar o esmalte dos dentes. É fundamental que, ao optar por um branqueamento dentário, o faça numa clínica em que confie plenamente.
6. O tratamento é doloroso?
Por norma, o branqueamento dentário não é invasivo e não provoca dor. O médico dentista utiliza um gel de proteção gengival que previne este efeito.
7. É possível clarear implantes ou próteses?
Em princípio, o agente branqueador não atua nas próteses e implantes. Este procedimento é pensado especificamente para os dentes naturais. Por isso, a sua ação não se estende à dentição artificial.
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