Certamente, já fez análises clínicas várias vezes ao longo da sua vida. Mas será que lhes tem dado a importância que merecem? Tem-nas realizado frequentemente e analisado os resultados com o seu médico de família?
As análises permitem, de uma forma fácil, rápida e cómoda, dar ao seu organismo o check-up de que precisa para evitar patologias indesejadas. Como tal, devem ser realizadas pelo menos uma vez por ano.
Acompanhe-nos e saiba mais sobre a importância vital das análises clínicas. Conheça aquelas que não pode mesmo deixar de fazer e descubra para que servem.
Porque é tão importante fazer análises regularmente?
A correta avaliação que as análises clínicas proporcionam é de enorme relevância para reconhecer perturbações no organismo e esclarecer dúvidas. Repetir este exame para clarificar diagnósticos incertos assegura fiabilidade nos resultados.
As análises têm um papel crucial na medicina de prevenção. Muitíssimas doenças podem ser evitadas com exames regulares. A realização de análises clínicas garante aos médicos e aos próprios pacientes um acesso simples, rápido e estandardizado aos dados necessários para o tratamento.
Agora que está a par dos motivos para se submeter a análises clínicas com regularidade, impõe-se uma questão: quais os tipos mais comuns e que patologias despistam?
3 Principais tipos de análises clínicas
1. Hemograma
Um hemograma permite analisar o sangue e, em particular, o número de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Neste tipo de análise clínica, muito provavelmente a mais comum e conhecida, destacam-se os seguintes aspetos:
• Eritrócitos
Refere-se aos glóbulos vermelhos, também designados por hemácias. Um exame ao nível dos eritrócitos no sangue serve para despistar a anemia, a qual pode vir a desenvolver-se se o número for reduzido.
• Leucócitos
Os leucócitos são os glóbulos brancos, responsáveis por proteger o organismo de infeções. Existem diferentes tipos de células que compõem os glóbulos brancos. Por exemplo, os neutrófilos combatem as bactérias, enquanto os eosinófilos previnem os parasitas. Por sua vez, os linfócitos geram anticorpos.
As análises clínicas aos leucócitos possibilitam o diagnóstico de doenças como a pneumonia, a leucemia e a leucopenia, entre outras.
• Plaquetas
As plaquetas têm a seu cargo intervir na prevenção de uma hemorragia. Se o valor for baixo, pode dar-se o caso de ocorrerem hemorragias espontâneas e aparecerem hematomas. Nas situações em que o nível é alto, dá-se à condição o nome de trombocitose, uma vez que a presença de plaquetas em demasia leva eventualmente ao surgimento de trombos.
• Hemoglobina
Esta proteína está alojada no interior dos glóbulos vermelhos e transporta o oxigénio. Uma análise cuidada aos níveis de hemoglobina é a forma mais exata de diagnosticar uma anemia.
• Volume globular médio
Frequentemente abreviado para VGM, este indicador avalia a dimensão dos eritrócitos. Os dados recolhidos constituem uma ferramenta complementar muito útil para avaliar os diversos tipos de anemia.
Para alguém que apresente glóbulos vermelhos pequenos, a anemia pode dever-se à falta de ferro. Já para um paciente que tenha eritrócitos de tamanho grande, o problema pode passar pela carência de ácido fólico ou vitamina B12.
2. Colesterol
O colesterol é uma molécula presente em todas as células. É absolutamente essencial para uma enorme variedade de processos no organismo.
As três frações do colesterol são o HDL (conhecido na linguagem corrente como colesterol bom), o LDL (considerado prejudicial) e o VLDL. As análises clínicas aos valores de LDL permitem despistar a aterosclerose, uma condição resultante dos níveis demasiado elevados. Gradualmente, a aterosclerose diminui o diâmetro dos vasos sanguíneos, conduzindo, nos casos mais graves, a um bloqueio total.
É extremamente importante notar que o colesterol total deve ser avaliado à luz da combinação das diferentes frações. Dois pacientes podem ter o mesmo valor, aparentemente saudável, de colesterol total. Mas, se um deles apresentar um nível significativamente alto de LDL em relação ao de HDL, o risco é bem maior. Muitos especialistas referem-se à combinação equilibrada das frações como um colesterol de qualidade.
3. Glicose
O terceiro e último tipo de análises clínicas que abordamos neste artigo incide na glicose. Para a prevenção e o tratamento da diabetes, a avaliação da glicemia é o exame mais comum. De forma a obter resultados completamente fidedignos, esta análise deve ser efetuada após um jejum de, pelo menos, 8 horas.
Níveis superiores a 126 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl) indiciam diabetes (de acordo com as últimas guidelines da OMS). A análise deve ser sempre realizada mais do que uma vez para confirmar ou reajustar o diagnóstico. A repetição não deve ser feita de imediato, mas apenas uma ou duas semanas depois do primeiro exame.
Embora não correspondam ainda à presença da diabetes, valores que se encontrem entre os 100 e os 125 mg/dl não devem ser interpretados de ânimo leve. A este estado dá-se o nome de pré-diabetes. Devem ser tomadas, o mais rapidamente possível, medidas corretivas e preventivas.
A sua saúde deve ser tratada como um verdadeiro tesouro! Nas clínicas Eiriz Saúde, pode realizar as suas análises clínicas com segurança e conforto, quer tenha ou não prescrição do seu médico de família.
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