Já alguma vez ouviu falar em síndrome da boca ardente? É possível que não. Por isso mesmo, hoje decidimos explicar-lhe melhor de que se trata esta patologia. Vamos também abordar as causas, sintomas e formas de tratamento.
De modo geral, a síndrome da boca ardente caracteriza-se por uma ardência crónica na língua e noutras regiões da boca. Mais comum em mulheres entre os 40 e os 60 anos de idade, especialmente, no pós-menopausa, esta síndrome causa uma sensação de queimadura que se pode ir agravando ao longo do dia.
O que está na origem da síndrome da boca ardente?
Não existe uma causa exata que esteja identificada como a origem da síndrome da boca ardente. O início da doença pode ser súbito. Mas, sabe-se que esta patologia não é transmitida de pais para filhos. No entanto, entre os fatores descritos como possíveis impulsionadores, estão:
- Alteração ao nível hormonal;
- Mecanismos neuropáticos;
- Fatores psicológicos, como a ansiedade.
Quais os principais sintomas da síndrome da boca ardente?
Este problema de saúde acarreta alguns sintomas que permitem identificar a síndrome da boca ardente. Entre os principais encontram-se:
- Ardor na língua e outras zonas da boca;
- Dor e desconforto na cavidade oral, especialmente, na língua;
- Sensação de boca seca;
- Sabor metálico e amargo na boca;
- Alteração do palato e dos sabores da comida.
Estes sintomas podem ficar mais intensos ao longo dia e são agravados por:
- Uso de elixires bocais;
- Ingestão de bebidas alcoólicas;
- Consumo de alimentos quentes, picantes ou ácidos;
- Fases de maior ansiedade e stress.
Como se trata a síndrome da boca ardente?
Não existe uma cura definitiva para a síndrome da boca ardente. No entanto, existem formas de minorar os sintomas e reduzir a intensidade. A terapêutica varia de pessoa para pessoa e, no caso dos medicamentos, devem ser sempre prescritos por um profissional de saúde. Entre os métodos de tratamento mais comuns estão:
- Recurso a medicação, como a fluoxetina, gabapentina ou clonazepam, com o objetivo de reduzir dor, ardor e desconforto;
- Alteração de estilo de vida, como a mudança de hábitos alimentares;
- Aposta em atividades de relaxamento que ajudem a reduzir a ansiedade;
- Acompanhamento próximo de um psicólogo pode ser essencial para enfrentar estes desafios.
8 Dicas para reduzir a sensação de ardência
Tendo em conta que se trata de uma doença crónica, é importante aprender a conviver com a síndrome da boca ardente. Conheça algumas dicas que podem ajudar a reduzir os efeitos incómodos desta patologia:
- Beber muita água para evitar a sensação de boca seca;
- Limitar o consumo de alimentos e bebidas com elevado teor de acidez, como tomate, sumo de laranja, refrigerantes ou, até mesmo, café;
- Não consumir bebidas alcoólicas;
- Não fumar;
- Restringir o consumo de comida muito condimentada e quente;
- Evitar produtos com uma forte presença de canela ou menta;
- Usar uma pasta de dentes menos agressiva. Opte por uma específica para dentes sensíveis;
- Manter uma vida mais calma e longe do stress.
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