As doenças cardiovasculares são um conjunto de patologias que atingem o sistema circulatório. Uma vez que afetam o coração e os vasos sanguíneos, poderão provocar complicações graves para a sua saúde.
Fique a conhecer as doenças cardiovasculares mais comuns, os respetivos sintomas, os fatores de risco e os cuidados a ter para as prevenir.
Doenças cardiovasculares mais comuns
Existem diversos tipos de doenças do coração, mas as doenças das artérias do coração e do cérebro são destacadamente as mais alarmantes. Por norma, surgem na sequência da acumulação de placas de gordura e cálcio no seio das artérias que comprometem a correta circulação sanguínea. Este depósito, usualmente conhecido por aterosclerose, poderá provocar acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou alterações ao nível da memória, quando ocorre nas artérias do cérebro.
Atuando nas artérias coronárias, poderão dar origem a doenças como a angina de peito, por exemplo, ou a enfartes do miocárdio.
Embora exista heterogeneidade nos sintomas, as doenças cardiovasculares mais comuns são, de facto, o enfarte do miocárdio e o AVC. No contexto nacional, estas doenças assumem particular relevância, constituindo uma das principais causas de morte no país.
Sintomas habituais das doenças cardiovasculares
Os sintomas das doenças cardiovasculares dependem do órgão afetado e do tipo de doença. Podem incluir dores no peito, dificuldades em respirar ou variações no ritmo cardíaco.
O aparecimento destas manifestações varia igualmente ao nível da fase da doença. Estes sinais podem surgir num período inicial ou numa etapa mais avançada, em que são já bastante frequentes.
Assim, torna-se fundamental travar o desenvolvimento destas doenças para evitar complicações acrescidas. Aos primeiros sintomas devem ser efetuados exames médicos minuciosos.
Fatores de risco e prevenção
A identificação e monitorização dos fatores de risco é imprescindível para a prevenção do surgimento de doenças cardiovasculares. Estes poderão ser categorizados em fatores de risco modificáveis e não modificáveis.
Os primeiros dizem respeito a um leque de comportamentos que poderão ser alterados ao longo do tempo. O sedentarismo, o consumo excessivo de álcool, o tabagismo, a obesidade, a diabetes, a hipertensão arterial, os triglicerídeos elevados e a hipercolesterolemia devem ser controlados e evitados.
Por sua vez, os fatores de risco não modificáveis, de caráter irreversível, relacionam-se mais com o historial genético, a idade e o sexo.
No plano da prevenção, existem diversas medidas que poderá adotar para reduzir significativamente os fatores de risco modificáveis referidos anteriormente:
Consumo de tabaco
Se for fumador, procure deixar de fumar e não frequente espaços dedicados a fumadores.
Consumo de álcool
Além de provocar doenças do fígado, a ingestão abusiva de álcool compromete a vitalidade de órgãos como o cérebro e o coração. Modere-a, limitando o seu consumo a um copo de vinho tinto diário.
Obesidade
O exercício físico e a adoção de uma alimentação equilibrada, apostando em legumes, cereais e frutas, terão um impacto positivo significativo, diminuindo a probabilidade do surgimento de doenças cardiovasculares.
Diabetes
A diabetes divide-se em dois subtipos: a diabetes tipo 1 e a diabetes tipo 2. Possuindo maioritariamente origem genética, a diabetes tipo 1 é diagnosticada no período da infância ou em idade jovem.
Já a tipo 2 é, por norma, identificada mais tardiamente, estando intimamente relacionada com o estilo de vida adotado pela pessoa. Por isso, fazer uma alimentação saudável e praticar atividade física serão duas ações preventivas importantes.
Hipertensão arterial
A pressão arterial elevada ocorre quando o sangue é bombeado com uma força anómala, pressionando excessivamente a parede das artérias. Para a prevenir, a redução da quantidade de sal da alimentação ou a sua substituição deverão ser equacionadas.
Hipercolesterolemia
Existem dois tipos de colesterol: o HDL e o LDL. O primeiro assume um papel positivo, ao contribuir para a remoção do colesterol LDL, o chamado “colesterol mau”, que se aloja nas paredes das artérias.
No entanto, se o LDL se for acumulando no interior das artérias, pode aumentar o risco de ocorrência de AVCs ou de enfartes do miocárdio.
Aumentar a ingestão de alimentos com baixo teor de gordura (ou monoinsaturada) é uma boa atitude preventiva.
Identificou recentemente alguns sintomas que possam estar relacionados com doenças cardiovasculares? Não adie e consulte um especialista para que possa fazer os exames necessários.
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