Quando falamos em deficiência de vitamina D, a primeira ideia que nos costuma surgir para justificar este problema é a falta de sol. No entanto, esta vitamina também pode ser obtida através da alimentação.
Neste artigo, vamos dar-lhe a conhecer a importância da vitamina D, como manter os seus níveis estáveis e o que o seu défice pode provocar. Descubra também quais as melhores formas de tratamento em caso de deficiência de vitamina D.
1. Qual a importância da vitamina D?
Em termos gerais, a vitamina D desempenha um papel fulcral no correto funcionamento do nosso organismo. Manter a estrutura óssea e muscular em boas condições são algumas das suas principais funções.
Com níveis adequados de vitamina D o nosso corpo mantém uma correta absorção de cálcio, permitindo controlar os seus níveis para manter forte a estrutura mineral dos ossos e dentes. Ao mesmo tempo, ajuda a prevenir dores, espasmos e atrofia muscular.
Outra função importante da vitamina D está relacionada com a redução de processos inflamatórios. Além disso, ela é ainda responsável pela articulação de muitas atividades do nosso corpo, tais como:
- Desenvolvimento das células;
- Funções neuromusculares;
- Funções imunitárias;
- Manutenção do metabolismo.
Manter uma quantidade adequada de vitamina D no nosso organismo ajuda ainda a prevenir certas doenças, como osteoporose, patologias cardiovasculares, hipertensão e diabetes.
2. Sintomas associados à falta de vitamina D
A ausência de energia é um dos principais sinais na hora de identificar uma possível deficiência de vitamina D. Se não encontrar razões para explicar uma falta de forças e energia para as mais simples tarefas do dia a dia, deve ficar alerta.
Assim, alguns dos principais sintomas associados à carência de vitamina D são:
- Sonolência excessiva;
- Dores de cabeça;
- Dificuldades de cicatrização;
- Queda de cabelo;
- Perda de concentração;
- Aumento de peso;
- Sensação depressiva;
- Entorpecimento;
- Maior propensão para adoecer;
- Dores ósseas e musculares.
3. A importância do sol
Sem dúvida que o sol tem um papel crucial para impedir o surgimento de uma deficiência de vitamina D. Esta é, aliás, uma das principais fontes desta vitamina, que pode ser produzida pela exposição da pele aos raios solares. Não admira, portanto, que seja tantas vezes apelidada de “vitamina do sol”.
De facto, a exposição aos raios UV B permite que, com a ajuda dos rins e fígado, possa ser sintetizada a vitamina D.
É por esta razão que níveis baixos desta vitamina surgem com mais frequência em pessoas com uma exposição ao sol insuficiente. Uma das faixas etárias mais sujeitas a este problema são os idosos, cuja falta de mobilidade os pode impedir de sair de casa.
As crianças, as grávidas e as mulheres na menopausa também estão mais suscetíveis a terem problemas de carência de vitamina D.
4. Alimentos que ajudam a combater a deficiência de vitamina D
Como noutros aspetos da nossa saúde, também a deficiência de vitamina D pode ser minimizada através da alimentação. Uma dieta diversificada e rica nos nutrientes necessários ajuda a manter o corpo saudável.
Assim, no caso da vitamina D, existem alguns alimentos que são benéficos para a sua assimilação, especialmente quando temos níveis baixos:
- Leite e derivados (iogurte, queijo ou manteiga);
- Ovos;
- Peixes gordos (como salmão, arenque, cavala, atum e sardinha);
- Frutos do mar (como as ostras ou o camarão);
- Óleo de fígado de bacalhau;
- Miudezas de animais, especialmente o fígado (bovino ou de galinha);
- Carnes brancas e vermelhas;
- Cogumelos.
Deve ser seguido o princípio da moderação, mantendo sempre em mente a importância de uma alimentação equilibrada. Nesse sentido, caso verifique ter níveis baixos de vitamina D, consulte um nutricionista para lhe elaborar um plano nutricional apropriado.
5. Principais formas de prevenção e tratamento
Existem três vertentes no tratamento ou prevenção da deficiência de vitamina D:
- Exposição Solar – Bastam 20 minutos diários ao sol (sem recurso a protetor solar) para a absorção necessária para o nosso organismo.
- Plano Nutricional – Recorra à ajuda de um nutricionista para ajudar a fazer as escolhas alimentares ideais.
- Suplementação – Em situações em que não seja possível a exposição ao sol, ou em que haja problemas de absorção intestinal, pode-se recorrer à suplementação. No entanto, esta opção deve ser sempre acompanhada por um médico.
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